sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Acordo ortográfico não abriu o mercado brasileiro ao livro português.
Ler no Público.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
MANIFESTO FOR THE 2014 EUROPEAN ELECTIONS
Podem ler aqui o manifesto para as eleições europeias, apresentado pelo Conselho dos Escritores Europeus, a Federação Europeia dos Editores e a Federação Europeia dos Livreiros.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Apresentação da Apócrifa - uma nova revista literária
Se na noite de sexta-feira (dia 21/2) estiverem nas redondezas da Fábrica do Braço de Prata, passem no lançamento da revista Apócrifa, recentemente criada por um grupo de alumni da FCSH. A entrada tem o módico custo de 5 euros, mas a revista é gratuita.
Aqui têm o evento criado no Facebook e aqui a página da revista, se tiverem curiosidade.
Aqui têm o evento criado no Facebook e aqui a página da revista, se tiverem curiosidade.
Sumários Técnicas de Edição
Aula 1 (17/2) - Apresentação
1. Novos e velhos alunos
2. Exercício básico de revisão - uma crónica de Vasco Pulido Valente
2.1. Problemas encontrados
22. Opções do autor
3. Elogio dos mestrados
3.1. O que é um poeta? Alguém que diz que é poeta. (E, desde que não me peça dinheiro, eu acredito)
3.2. A literatura serve para nos lembrar que também nós não servimos para nada - é a face mais prestigiada da edição, mas não a maior nem a mais bem sucedida.
3.3. Cozinha, dietas, mercado editorial e Jacques Chirac. Nem de propósito, hoje no i.
3.4. Dois exemplos: alunos de Engenharia Informática e primeiros-ministros.
3.5. «O Sacristão», de Somerset Maugham. Ler aqui.
3.6. Treinar capacidades e maleabilidades
4. O caso autoral (levantado por uma aluna)
4.1. Num texto literário, há grande «liberdade criativa» do autor - defeitos podem virar qualidades.
4.2. Num texto não-literário, geralmente espera-se clareza, assertividade, bom domínio da língua.
5. Do editor
5.1. Altruísmo e maturidade. Um editor reconhece e promove o génio, o talento e o saber em outros - o que é ligeiramente mais humano do que querer expressar o «meu eu»
5.2. De ponta a ponta: do revisor (analogia: o «ensino primário» ou «básico») ao escritor-fantasma
5.3. A queer eye for the straight guy: «Our job is to help him achieve his goal.»
Exercício para a próxima aula (facultativo trazer feito de casa): fazer um plano, com várias entradas, de campanha para promover um livro.
[Sim, pode ser qualquer tipo de livro, mas escolham um concreto, mesmo que inventado]
Aula 2 (24/2) - Do marketing & comunicação
Plano: exercício em aula. Discussão. Orçamentos.
1. Novos e velhos alunos
2. Exercício básico de revisão - uma crónica de Vasco Pulido Valente
2.1. Problemas encontrados
22. Opções do autor
3. Elogio dos mestrados
3.1. O que é um poeta? Alguém que diz que é poeta. (E, desde que não me peça dinheiro, eu acredito)
3.2. A literatura serve para nos lembrar que também nós não servimos para nada - é a face mais prestigiada da edição, mas não a maior nem a mais bem sucedida.
3.3. Cozinha, dietas, mercado editorial e Jacques Chirac. Nem de propósito, hoje no i.
3.4. Dois exemplos: alunos de Engenharia Informática e primeiros-ministros.
3.5. «O Sacristão», de Somerset Maugham. Ler aqui.
3.6. Treinar capacidades e maleabilidades
4. O caso autoral (levantado por uma aluna)
4.1. Num texto literário, há grande «liberdade criativa» do autor - defeitos podem virar qualidades.
4.2. Num texto não-literário, geralmente espera-se clareza, assertividade, bom domínio da língua.
5. Do editor
5.1. Altruísmo e maturidade. Um editor reconhece e promove o génio, o talento e o saber em outros - o que é ligeiramente mais humano do que querer expressar o «meu eu»
5.2. De ponta a ponta: do revisor (analogia: o «ensino primário» ou «básico») ao escritor-fantasma
5.3. A queer eye for the straight guy: «Our job is to help him achieve his goal.»
Exercício para a próxima aula (facultativo trazer feito de casa): fazer um plano, com várias entradas, de campanha para promover um livro.
[Sim, pode ser qualquer tipo de livro, mas escolham um concreto, mesmo que inventado]
Aula 2 (24/2) - Do marketing & comunicação
Plano: exercício em aula. Discussão. Orçamentos.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
TÉCNICAS DE EDIÇÃO
Aqui começa o segundo semestre do mestrado.
Com um exercício:
1) O melhor é fugir – Vasco Púlido Valente, «Público», 16/2/14
CORRIGIDO:
Vasco Pulido Valente, «O melhor é fugir», Público, 16/2/14:
Com um exercício:
1) O melhor é fugir – Vasco Púlido Valente, «Público», 16/2/14
António Capucho acusou na televisão o PSD
de ser governado por uma “oligarquia”, sem
escrúpulos e, sem vergonha. Na impossibilidade
de atribuir à palavra “oligarquia o seu sentido tradicional, é provável que ela
se refira a uma espécie de associação que só tem em vista os seus próprios fins
(dinheiro e posição) e que esclui os fins e as
conveniências do partido e do país.
No mesmo dia, e também na televisão,
Pacheco Pereira, usando ainda uma linguagem estalinista, explicou que Passos
Coelho tinha organizado uma “fracção” no PSD, financiada por meios que não se
recomendam. E o doutor Mário Soares persiste em
afirmar que uma parte considerável dos jornalistas se vendeu ao governo. Nem
Capucho, nem Pacheco, nem Soares, nem como um todo, os jornalistas
são personagens menores a que se possa conceder o privilégio da
inimputabilidade.
E no entanto, ninguém protestou ou sequer
deu sinais de ouvir e perceber o que diziam deles. Há uma decência básica,
ainda comum recentemente, que se perdeu. Um político de uma certa envergadura
não se importa que lhe atribuam-lhe infâmias de vária espécie e género e nem
sequer se dá ao, excessivo, trabalho de as
negar. Faz parte do
ofício; e parece que tomar um partido
de assalto para exclusivo bem da sua vida e da sua bolsa não passa a ambição normal de qualquer português. A “limpeza privada e a idoneidade pública” de cada um não
sofre com a eventual verdade da sua reputação ou com o insulto, a injúria e até
a calúnia que diariamente se despejam sobre eles. Os putativos factos revelados
por Capucho, Pacheco e pelo dr. Soares não comove a opinião.
O que mais me intriga
apesar do resto, é a geral atitude de apatia do jornalismo profissional.
Não só não acha a “oligarquia ou a “fracção”, de
que Capucho e Pacheco se queixaram, digna de investigação e de comentário, mas
não lhes repugna aceitar em silêncio o que os “notáveis” lhes metem pela goela
abaixo. Ora este asssunto não deve ser tomado
como uma opinião trivial a propósito de uma querela partidária, pela simples
razão de que afecta o regime inteiro. Como as diatribes do doutor Soares contra a honestidade dos jornalistas não
devem ser atribuídas à notória irritação da personagem. Claro que se Portugal
considera normal que pequenos grupos se instalem na direcção de um grande
partido, com dinheiros de origem obscura, e concorda que os jornalistas são uma
cambada de mercenários, o caso muda de figura, O
melhor é fugir.
CORRIGIDO:
Vasco Pulido Valente, «O melhor é fugir», Público, 16/2/14:
António
Capucho acusou na televisão o PSD de ser governado por uma “oligarquia”, sem
escrúpulos e sem vergonha. Na impossibilidade de atribuir à palavra
“oligarquia” o seu sentido tradicional, é provável que ela se refira a uma
espécie de associação que só tem em vista os seus próprios fins (dinheiro e
posição) e que exclui os fins e as conveniências do partido e do país.
No
mesmo dia, e também na televisão, Pacheco Pereira, usando ainda uma linguagem
estalinista, explicou que Passos Coelho tinha organizado uma “fracção” no PSD,
financiada por meios que não se recomendam. E o dr. Mário Soares persiste em
afirmar que uma parte considerável dos jornalistas se vendeu ao governo. Nem
Capucho, nem Pacheco, nem Soares, nem como um todo os jornalistas são
personagens menores a que se possa conceder o privilégio da inimputabilidade.
E, no
entanto, ninguém protestou ou sequer deu sinais de ouvir e perceber o que
diziam deles. Há uma decência básica, ainda comum recentemente, que se perdeu.
Um político de uma certa envergadura não se importa que lhe atribuam infâmias
de vária espécie e género e nem sequer se dá ao excessivo trabalho de as negar.
Faz parte do ofício; e parece que tomar um partido de assalto para exclusivo
bem da sua vida e da sua bolsa não passa da ambição normal de qualquer
português. A “limpeza” privada e a idoneidade pública de cada um não sofre com
a eventual verdade da sua reputação ou com o insulto, a injúria e até a calúnia
que diariamente se despejam sobre eles. Os putativos factos revelados por
Capucho, Pacheco e pelo dr. Soares não comovem a opinião.
O que mais me
intriga, apesar do resto, é a geral atitude de apatia do jornalismo
profissional. Não só não acha a “oligarquia” ou a “fracção”, de que Capucho e
Pacheco se queixaram, digna de investigação e de comentário, mas não lhes
repugna aceitar em silêncio o que os “notáveis” lhes metem pela goela abaixo.
Ora este assunto não deve ser tomado como uma opinião trivial a propósito de
uma querela partidária, pela simples razão de que afecta o regime inteiro. Como
as diatribes do dr. Soares contra a honestidade dos jornalistas não devem ser
atribuídas à notória irritação da personagem. Claro que, se Portugal considera
normal que pequenos grupos se instalem na direcção de um grande partido, com
dinheiros de origem obscura, e concorda que os jornalistas são uma cambada de
mercenários, o caso muda de figura. O melhor é fugir.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Book trailers: uma visão favorável
Book Trailers Serve as a Multiplier for Book Discovery
In the age of the internet, online promotional videos offer the best opportunity for persistent book discovery, argues the CEO of Bookmovies.tv.
A book trailer is a kind of content that supports a book promotional campaign. It started in the late 90s in the US. Since then, the type of content available on video format has become increasingly diverse. When we speak of book trailer, we are doing so more general terms and include audio-visual productions such as teasers, or video-interviews with the author or the publisher, video summaries, video recommendations from readers or literary industry players, etc...
Stolen Books: os livros desta editora nunca serão best-sellers
“Publicamos trabalhos cuja ausência constitui uma ofensa para o mercado internacional de livros” — é assim que a nova editora se apresenta no seu próprio site. A Stolen Books dedica-se às temáticas predominantemente visuais, com livros sobre fotografia, artes plásticas e ilustração para os nichos de mercado. Uma aposta ambiciosa que Luís Alegre, o impulsionador deste projecto, explica mais detalhadamente ao P3: “Estes livros não nasceriam no contexto actual de publicação". São obras que não nasceram para serem “best sellers”.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Da distribuição
«Até agora, nenhum distribuidor o comprou; face ao modo como a exibição portuguesa está cada vez mais formatada e limitada, talvez seja melhor assim. Um filme como Love Is Strange não se distribui por negócio, mas sim por paixão e fé no cinema - coisa que muito pouca gente parece ter hoje em dia.»
Jorge Mourinha, Público, 7/2
Jorge Mourinha, Público, 7/2
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Ainda sobre o e-book, um projecto giro desenvolvido pelo engageLab (Universidade do Minho)
Porque na batalha livro tradicional vs. e-book, ambos os formatos podem ganhar... Podem ver o vídeo aqui.
"Bridging Book is a children's mixed-media picture-book that blurs the line between printed and electronic books. It consists of a printed book and a digital device, placed side-by-side, with synchronized content. Thumbing through the book's pages triggers the device to display the complementary digital content. The physical book requires no batteries or wires.
In the current version, the printed illustrations on each page of the physical book are extended into the device screen, offering further interaction. The content can be explored both linearly by reading and thumbing the printed book and/or exploring the interaction on the digital device."
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Uma entrevista com Sofia Madalena Escourido
Assistente editorial na Leya. Ler aqui.
(Permitem-me o orgulho?)
(Permitem-me o orgulho?)
Em que consiste a sua função? Como é o seu dia-a-dia?
Sou assistente de uma editora especial, a Maria do Rosário Pedreira. A função desta equipa de duas é receber originais (de todos os lados, por correio, mail, conhecidos e desconhecidos, nem imaginam a confusão e a quantidade), lê-los (alguns só em parte porque não se justifica avançar e passo ao seguinte) com o objetivo de encontrar algo que valha a pena publicar e ir assim descobrindo novos autores portugueses. É uma tarefa morosa e demora bastante a dar frutos, às vezes lê-se 300 páginas (vezes 300 originais) e, apesar de não estar mal escrito, não há ali nada que crie apego no leitor, temos de ponderar muita coisa. Faço essa triagem inicial.
Depois disso, há trabalho com os autores que demonstraram potencial: comentários, anotações, sugestões (este trabalho é da Rosário, tenho aprendido muito ao observá-la). E, a seguir, a produção do livro – que coordeno desde a preparação do original para paginação, a revisão das provas, etc. Muitas vezes é ainda fundamental o acompanhamento do livro e do autor, para que não se percam no mar de novidades: agendar sessões, gerir páginas de Facebook, por exemplo, enviar exemplares para concorrer a prémios literários, fazer a ponte com agentes internacionais e outros. Também há alguns afazeres burocráticos e necessários, faz parte. Acompanho o processo desde o início (o texto que alguém escreveu e propôs publicar) até quase à chegada do livro às mãos do leitor (é uma visão um pouco ingénua mas acredito nisso).
Eu e a Rosário dividimos tarefas e comunicamos muito bem, e fazemos os possíveis para que aquilo que descobrimos como primeiras-leitoras possa chegar ao maior número de pessoas possível.
Por cá: "Quando escritores e ilustradores vão a Castelo Branco, é um festival"
“(...) O público leitor deve criar-se e estimar-se também a partir das escolas. Daí a ideia de levarmos os autores até lá, primeiro, e depois à comunidade, à noite”, diz o comissário do festival. E acrescenta: “Não há autores se não houver leitores e os leitores só existem porque há autores. E estar a centrar um festival literário nos autores é limitar um dos elementos principais para que a literatura esteja viva. O peso de ambos é igual.” (Público)
Continuar a ler aqui.
First self-publishing MA offers DIY education
The University of Central Lancashire has announced the launch of what it describes as the world's first degree in self-publishing.
The MA will begin in September, and course leader Debbie Williams believes it will help "legitimise" self-publishing. "Things have definitely changed. In the last two years, self-publishing has stopped being a dirty word, and is a legitimate option for authors," she said. "Even the biggest authors are looking at it now." (The Guardian)
Continuar a ler aqui.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Agentes literários
O nome deles não é conhecido do grande público e não estampa as fichas técnicas dos livros. Compilei aqui uma série de entrevistas/matérias sobre as múltiplas funções desses participantes (quase) secretos.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
capas de revistas e marketing
Um jovem publicitário divertiu-se a fazer estas capas «impossíveis. Divirtam-se e, pelo caminho, talvez possamos aprender bastante.
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