A Taschen é um dos projectos editoriais que mais me fascinam. Uma linha editorial que consegue apresentar, ao mesmo tempo, uma assinalável coerência e uma enorme abertura de espírito (basta passar os olhos pelo site para perceber que praticamente não há nicho de mercado que assuste esta editora) fizeram da empresa, fundada em 1980, em Colónia, por Benedikt Taschen, então com 19 anos, um caso sério de sucesso internacional. E, nada despiciendo, fizeram do seu proprietário um homem extremamente rico (por exemplo, a sua morada de Los Angeles é esta).
Não sei se foi o humor que contribuiu para o sucesso ou o sucesso que contribuiu para o humor, mas sei que, hoje em dia, a Taschen pode dar-se ao luxo de fazer troça dos seus próprios fracassos, por mais estrondosos que sejam. É o que acontece no verso da capa de uma das últimas edições do seu catálogo.
Sem comentários:
Enviar um comentário