Nos EUA haverá uma biblioteca sem um único livro em papel
Tal como nas bibliotecas tradicionais, os cidadãos poderão consultar e requisitar centenas de exemplares. Abre no Outono.
Com a migração da leitura para as plataformas digitais, os livros em papel tendem a perder cada vez mais adeptos, o que não significa que as pessoas deixem de frequentar bibliotecas. Com esta ideia em mente, um americano criou a BiblioTech, a primeira biblioteca pública dos Estados Unidos sem um único livro em papel.
Em vez de prateleiras repletas de livros, no espaço de cerca de 460 metros quadrados, encontrarão computadores onde poderão ler centenas de livros digitais. “Se quiser ter uma ideia de como será, vá até uma loja da Apple”, disse Wolff a um site local. Segundo a ABCNews, a biblioteca começará a funcionar com cem livros electrónicos (e-books), que poderão ser requisitados, ou, neste caso, descarregados e que, passado o prazo de validade estipulado, deixam de poder ser consultados. Além destes exemplares, haverá 50 e-books para crianças, 50 estações de leitura, 25 computadores portáteis e 25 tablets à disposição dos utilizadores.
Serão, igualmente, estabelecidas parcerias com criadores de e-books para aumentar a colecção da nova biblioteca, que fixou como objectivo um total de dez mil livros. Por enquanto, o acesso a esta biblioteca será completamente gratuito e o único gasto que os utilizadores poderão ter será com a impressão de algum texto.
No entanto, Wolff adverte que a BiblioTech não pretende substituir o sistema de bibliotecas da cidade, mas melhorá-lo, uma vez que “as pessoas vão sempre querer livros, só o não vão poder fazer na nossa biblioteca”. Já em 2002, o sistema de bibliotecas do Arizona tinha aberto uma pequena biblioteca sem livros numa zona em que a maioria dos habitantes não tinha acesso à Internet, mas, passados alguns meses, a pedido dos cidadãos, acabaram por ser introduzidos alguns livros em papel.
Na maioria das bibliotecas norte-americanas a par dos livros tradicionais, os utilizadores também podem descarregar livros electrónicos, contudo, esta é a primeira proposta de um sistema público de bibliotecas sem um único livro em papel.
Segundo Wolff serão precisos pelo menos 250 mil dólares (cerca de 187 mil euros) para garantir o acesso aos primeiros dez mil livros digitais. Os custos de design e de construção ainda não estão definidos, mas o plano é utilizar um edifício do condado que esteja desocupado para poupar nas despesas. “Queremos uma forma low-cost e eficaz de trazer leitura e aprendizagem ao condado e que também esteja focada na mudança no mundo da tecnologia”, disse.
O objectivo é alargar o conceito, criando várias bibliotecas sem livros pelo condado de Bexar e nos subúrbios e, no futuro, investir na vertente multimédia, disponibilizando não só livros, mas também música e filmes.
Com a migração da leitura para as plataformas digitais, os livros em papel tendem a perder cada vez mais adeptos, o que não significa que as pessoas deixem de frequentar bibliotecas. Com esta ideia em mente, um americano criou a BiblioTech, a primeira biblioteca pública dos Estados Unidos sem um único livro em papel.
Foi na leitura de um livro em papel – a biografia de Steve Jobs – que Nelson Wolff, um juiz do condado de Bexar, na cidade de San Antonio, no Texas, encontrou inspiração para um projecto inovador: a BiblioTech. Mas Wolff, que é um amante assumido de livros e têm uma colecção invejável de primeiras edições, ainda assim, não quis passar à margem da nova tendência de leitura, os livros digitais.
Juntamente com outros dirigentes do condado, passou alguns meses a pensar no assunto e, no Outono, os cidadãos de San Antonio já podem frequentar o novo protótipo da região, segundo o juiz, uma biblioteca desenhada – e não adaptada – para a idade digital.Em vez de prateleiras repletas de livros, no espaço de cerca de 460 metros quadrados, encontrarão computadores onde poderão ler centenas de livros digitais. “Se quiser ter uma ideia de como será, vá até uma loja da Apple”, disse Wolff a um site local. Segundo a ABCNews, a biblioteca começará a funcionar com cem livros electrónicos (e-books), que poderão ser requisitados, ou, neste caso, descarregados e que, passado o prazo de validade estipulado, deixam de poder ser consultados. Além destes exemplares, haverá 50 e-books para crianças, 50 estações de leitura, 25 computadores portáteis e 25 tablets à disposição dos utilizadores.
Serão, igualmente, estabelecidas parcerias com criadores de e-books para aumentar a colecção da nova biblioteca, que fixou como objectivo um total de dez mil livros. Por enquanto, o acesso a esta biblioteca será completamente gratuito e o único gasto que os utilizadores poderão ter será com a impressão de algum texto.
No entanto, Wolff adverte que a BiblioTech não pretende substituir o sistema de bibliotecas da cidade, mas melhorá-lo, uma vez que “as pessoas vão sempre querer livros, só o não vão poder fazer na nossa biblioteca”. Já em 2002, o sistema de bibliotecas do Arizona tinha aberto uma pequena biblioteca sem livros numa zona em que a maioria dos habitantes não tinha acesso à Internet, mas, passados alguns meses, a pedido dos cidadãos, acabaram por ser introduzidos alguns livros em papel.
Na maioria das bibliotecas norte-americanas a par dos livros tradicionais, os utilizadores também podem descarregar livros electrónicos, contudo, esta é a primeira proposta de um sistema público de bibliotecas sem um único livro em papel.
Segundo Wolff serão precisos pelo menos 250 mil dólares (cerca de 187 mil euros) para garantir o acesso aos primeiros dez mil livros digitais. Os custos de design e de construção ainda não estão definidos, mas o plano é utilizar um edifício do condado que esteja desocupado para poupar nas despesas. “Queremos uma forma low-cost e eficaz de trazer leitura e aprendizagem ao condado e que também esteja focada na mudança no mundo da tecnologia”, disse.
O objectivo é alargar o conceito, criando várias bibliotecas sem livros pelo condado de Bexar e nos subúrbios e, no futuro, investir na vertente multimédia, disponibilizando não só livros, mas também música e filmes.
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