terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A propósito do futuro da edição, uma velha piada

Diz a lenda que a NASA gastou milhões em investigação para tentar criar uma caneta que não derramasse tinta sob gravidade zero e pudesse escrever durante bastante tempo. Debalde.
Os russos gastaram onze cêntimos a encontrar a solução. Chama-se lápis.

Da mesma forma, as soluções geniais podem ser mais simples e baratas do que julgamos. Quer em termos de produção quer em termos de promoção. Por exemplo, em Portugal (é um facto) as pequenas editoras descobriram as virtualidades da net bem antes das pesadas grandes editoras, que tardaram e tardaram. (Mas, claro, quando chegaram fizeram-no com a devida pompa e circunstância. Na natureza também é assim: por vezes caçamos a presa e comemos o que podemos antes de chegarem, preguiçosos e parasitários, os animais de grande porte.) 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

É possível sonhar?

Um belo artigo que me chegou via o twitter do homem que, em Portugal, mais e melhor pensa a edição: José Afonso Furtado. 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Aula de 16 adiada para 17

À vossa atenção:
por motivos pátrios, a aula com CARLOS DA VEIGA FERREIRA de segunda 16 será terça 17, à mesma hora - mesmo local (em princípio, vou confirmar). 

Da tradução e outras questões editoriais

Já te disse o primeiro draft do Anibaleitor está quase acabado.11:58 AM
E a editora iniversitária uma antologia dos teus contos em bengali.
Rui Zink
Ontem enviei-te as respostas às tuas dúvidas. Viste?
Rita 
Sim, mas falta uma - lanço bocas.
Rui Zink
Dizer coisas sem substância.
Rita 
OK.
Rui Zink
O narrador desvaloriza o peso do que diz.
Rita 
A Rimi, que é a joint director da JU Press vai te escrever sobre a antologia.
Rui Zink
«É importante estudar»,
«a literatura salva»
etc.
Bocas - coisas ditas que não são nem verdade nem mentira.
Rita 
Já tinha uma ideia e já traduzi mas queria saber exactamente o que diz a expressão.
Rui Zink
É sempre bom. Dás-me segurança e confiança no resultado em bangla ao perguntares.
A doença infantil do tradutor é ter vergonha de fazer «perguntas tontas».
A vergonha é a inimiga de quem quer fazer um bom trabalho.